Cirurgias
Com um diagnóstico preciso e diferenciado, a equipe médica da Retina Center consegue recomendar processos cirúrgicos com finalidade preventiva, curativa, estética ou restauradora. Indicando de maneira correta a melhor técnica, quando realizá-la, suas vantagens e, finalmente, chegar a conclusão quanto ao prognóstico. Para isso, conta com um moderno centro cirúrgico que garante cirurgias rápidas, práticas e seguras, pois é equipado para realização de procedimentos de pequena, média e alta complexidade, em pacientes de todas as faixas etárias, além de contar com um completo centro de recuperação pós-operatório.
É provocado pela inflamação da glândula de Meibômios. Esse processo inflamatório não é produzido por bactérias. No entanto, mesmo depois de controlado, uma lesão pode permanecer na pálpebra sob a forma de um granuloma, que aumentará de tamanho, quando a secreção produzida pela glândula não conseguir ser eliminada. Calázios que não respondem ao tratamento clínico, podem requerer cirurgia (incisão e drenagem), realizado de modo ambulatorial, sob anestesia local.
Após a cirurgia de catarata, em questões de meses ou até anos (dependendo do paciente) , ocorre a opacidade da capsula, causando a perda da qualidade da visão e com a utilização do YAG LASER o tratamento é feito ambulatorialmente, com o uso de colírio anestésico, após a dilatação da pupila e irá de forma indolor proporcionar uma grande melhora visual.
A cirurgia plástica das pálpebras se propõe a corrigir defeitos palpebrais (funcionais ou estéticos) ou pelo menos amenizá-los. As alterações palpebrais mais frequentemente observadas são: O dermatocalase (excesso de pele e ou gordura na pálpebra superior), o bolsão de pálpebra inferior (excesso de gordura ou pele na pálpebra inferior), o entrópio (borda palpebral virada para o globo ocular), o ectrópio (borda palpebral virada para fora do globo ocular), alterações da margem palpebral (Ex: triquíase, que consiste em cílios que tocam o globo ocular), a ptose (pálpebra superior caída), tumores palpebrais e outras deformidades (ex: lagoftalmo – exposição excessiva do olho com impossibilidade de fechá-lo – oftalmopatia tireóidea). Deformidades palpebrais podem ser encontradas também em crianças, como a ptose – Os defeitos da formação da pálpebra (ex: coloboma – ausência de um segmento da pálpebra) e os cistos e tumorações palpebrais. Nestes casos a patologia normalmente é congênita e pode causar prejuízo ao desenvolvimento visual se não for corrigida precocemente. A ptose acentuada e não corrigida resultará em ambliopia, ou seja, ausência do desenvolvimento visual por desuso.
Baseia-se no reforço ou enfraquecimento dos músculos extra-oculares. No reforço, é feito um encurtamento da bainha do músculo e no enfraquecimento, uma reinserção mais posterior do músculo comprometido. A cirurgia pode ser realizada com a aplicação de anestesia local ou geral. Opta-se pela anestesia geral principalmente em cirurgias maiores e as realizadas em crianças, que podem ter dificuldade para colaborar com o procedimento caso estejam acordadas.
Aplicação de laser na retina, através de fibra óptica, com ponteira intraocular, para soldar a retina rasgada ou tratar a retina isquêmica, durante a cirurgia de vitrectomia. Utiliza-se o equipamento fotocoagulador de laser diodo ou similar ao argônio.
É a técnica utilizada para a retirada da catarata, que é a perda da transparência do cristalino. Através da técnica de facoemulsificação, a catarata, ao invés de ser retirada por inteiro, é toda fragmentada (emulsificada) em minúsculos pedaços através de um instrumento introduzido no olho, semelhante a uma caneta, com uma ponta bem fina e delicada. Essa ponta emite ondas de ultrassom e faz, simultaneamente, a emulsificação e a aspiração do cristalino opacificado por meio de sucção dos fragmentos e é implantada uma lente intraocular no lugar do mesmo. Existe também a técnica de Facectomia Extra Capsular, nesta cirurgia, é retirada a parte central mais “dura” da catarata (núcleo) e removidos os “restos” mais frágeis. Preserva-se a sua cápsula, que servirá de suporte para o implante da lente intra-ocular. Este tipo de cirurgia de catarata é indicado para pacientes muito idosos ou aqueles com grau de opacidade do cristalino muito alto.
O laser é captado pela retina, onde se faz uma pequena cauterização que proporciona uma adesão maior e mais sólida entre a retina e a coróide subjacente. O laser é indicado para pessoas que apresentam doenças que afetam os vasos sanguíneos do olho, como ocorre com os diabéticos. Pacientes que apresentam degenerações periféricas ou roturas na retina predisponentes ao deslocamento de retina também necessitam desse tratamento. Há dilatação da pupila e, por isso, o paciente não deve dirigir após a mesma. Não é necessário jejum. A duração é de 10 minutos, em média, e a fotocoagulação a laser é realizada, normalmente, em regime ambulatorial (dispensando internação).
É o procedimento final da cirurgia de vitrectomia mais complexa onde, através de bomba de infusão de óleo de silicone, ele é injetado na cavidade intra-vítrea, para manter a retina aplicada por tempo indefinido.
Trata-se do recurso terapêutico para casos especiais onde outros recursos falharam em reverter edemas maculares de origens variadas e quadros de uveítes crônicas recidivantes. Poderá ser utilizado como adjuvante do anti-angiogênico no tratamento do DMRI.
Injeção do óleo pesado perfluorcarbono líquido para empurrar a retina contra a parede interna do globo ocular, provocando a reaplicação mecânica da retina descolada e ao mesmo tempo expulsando o líquido subretiniano.
É uma perfuração na periferia da íris que tem como objetivo permitir a passagem direta do humor aquoso da câmara posterior para a câmara anterior e serve para evitar o aumento descontrolado da pressão intraocular que seria ocasionada por esse acúmulo. É feita para evitar o bloqueio pupilar e aumento da pressão e pode ser realizada através de aplicações de laser, pelo YAG LASER, que passa a ser chamada de Iridotomia.
É a remoção meticulosa de membrana enrrugante da retina, seja da sua superfície interna ou externa, utilizando-se de instrumentos especiais e altamente delicados.
O pterígio caracteriza-se por massa fibrovascular, triangular e elevada, crescendo a partir da conjuntiva em direção à córnea. Localiza-se principalmente na área interpalpebral, no setor nasal, e mais raramente no setor temporal. Diferentes técnicas cirúrgicas podem ser utilizadas. No entanto, principalmente em locais onde existe maior incidência de radiação solar, fator mais implicado no crescimento do pterígio, uma vez decidida por sua remoção, a técnica que utiliza o implante de membrana amniótica é a que apresenta as menores taxas de recidiva (novo crescimento do pterígio após sua remoção cirúrgica).
Remoção de corpo estranho (metálico) da cavidade vítrea. Para esse procedimento utiliza-se de instrumentos especiais (pinça de apreensão ou pinça imantada).
Remoção de corpo estranho (fragmento de vidro, de madeira, rocha, e cristalino ou lente luxados para a cavidade vítrea) da cavidade vítrea. Para esse procedimento utiliza-se de instrumentos especiais.
O princípio desta cirurgia é selar a rotura retiniana, que leva ao descolamento da retina, e fazer com que a retina permaneça fortemente aderida ao epitélio pigmentar. Para tanto, faz-se a introflexão da esclera, na região da rotura, e produz-se uma reação inflamatória no local. Pode-se puncionar o líquido sub-retiniano que se produz sob a retina descolada.
Após cumprir período mantido intraocular “escorando” a retina contra a parede interna do olho (medir de 3 a 6 meses), o óleo de silicone deve ser removido através de procedimento cirúrgico, utilizando-se de infusão salina balanceada e aspiração do óleo através de bomba de sucção do equipamento vitreófago.
Nesse procedimento o cirurgião remove uma pequena parte da malha trabecular (ponto de drenagem) e cria uma comunicação do interior do olho com a região subconjuntival. Isto facilita a saída do humor aquoso, reduzindo a pressão do olho. Este procedimento geralmente é feito sob anestesia local, tanto a nível ambulatorial como hospitalar e é indicado a pacientes que possuem Glaucoma.
Infusão do medicamento anti-angiogênico intra-ocular, realizado em centro cirúrgico sob cuidados de antissepsia, para tratar a DMRI exsudativa, a retimopatia diabética proliferativa, o edema macular diabético e das oclusões vasculares retinianas.
É a troca do líquido intra-ocular (solução salina balanceada da infusão pré-operatória) em seguida a remoção do gel intra-vítreo na vitrectomia. Utiliza-se infusão de ar através de bomba de infusão contínua de ar filtrado. O equipamento é bomba de infusão de ar independente ou acoplado ao aparelho vitreófago.
Indicada no tratamento de diversas patologias oculares, tais como: buraco de mácula, membrana epiretiniana, membrana sub-retiniana, descolamento de retina, retinopatia diabética, tromboses venosas e retinopatia da prematuridade. A vitrectomia pode ainda ser indicada em casos de complicações das cirurgias intra-oculares como as de catarata, inflamações e infecções intra-oculares, complicações do trauma ocular, descolamento de coróide seroso ou hemorrágico, reposicionamento da lente intraocular luxada para o vítreo e edema macular cistóide. A cirurgia é feita através de três ou quatro micro incisões que permitem a utilização de minúsculos instrumentos como pinças, tesouras, pontas de laser e sondas. Em casos específicos, são utilizados instrumentos de micro-calibre que dispensam os pontos no final da cirurgia.